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sábado, 12 de julho de 2008

O empirismo óbvio

Cada momento agora será o mais profundo.
Cada beijo o mais cheio de amor.
Cada gemido o mais delirante.
Cada situação a menos preocupante.
Cada beleza a mais estonteante.
Cada perspicácia a mais bem apreciada.
Cada vento o mais bem soprado.

E
nessa
descida
louca e lú-
cida hei de ser
cada vez mais a mim
mesmo, o máximo possível.

2 comentários:

Luciana Mariano disse...

Cada momento terás que aproveitar, com aconchego e regalias.

Ficou ótimo esse texto.
Beijos
te adoro garotinho.

Anônimo disse...

Há como não doarmo-nos por inteiro às experiências? A verdade, tão interpretativa, unicamente, só pode conciliar-se com as escolhas por tentativa e erro.
Vivamos pois, sem entraves, sem culpas, experimentemos, experimentemo-nos.
Veredictos são dados na última das instâncias.

Liberta-se e libertarás contingentes em derredor.

Beijo Léo.