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quinta-feira, 17 de julho de 2008

Águas represadas

É incrível o efeito que quantidades imensas de água fazem. Sentado aqui, à sombra, observo a resplandescente superfície aquosa que me sorri, serena, e serena me torna. Superfície essa de consideráveis proporções. Não sei o que é exatamente - o brilho, a serenidade, a imensidão, o azul - que acalma a alma e atiça o espírito à liberdade; mas não importa a causa, ela obtém seu esperado efeito.

Choro agora, pelo brilho das imensas águas e pelo gélido vento que me beija a face e o corpo todo, choro feliz pela minha ávida liberdade.

3 comentários:

Lívia Barbosa disse...

a semana voou e com o meio dela algo inesperado e q há mto não era sentido. com o decorrer dela, o nascer do sol e o q foi prometido foi quase esquecido enquanto minha mente vagava pela paisagem daquele paraíso...

"nem lembrava mais como era isso"

e obrigada pelo abraço delicioso q me destes ontem! ^^

Luciana Mariano disse...

Queria sentir o vento em minha face, e ver o brilho das águas.
Mas agora já não sinto nada, tudo obscuro demais.
Te adoro muito.
beijos

Anônimo disse...

Creio que seja somente o vento, o sentimento de plenitude intricado na água, principalmente a imóvel, escura, melancólica, que tornam-nos mais sensíveis à pureza que por vezes é subitamente intrigante e de proporções fleumáticas. Agonia-me o contato com o campo sem uma válvula de escape, uma companhia, tudo torna-se incrivelmente e esmagadoramente magnífico, intranscendível, sublime, nada mto suportável para quem busca tais características, a natureza torna pungente toda a nossa ilusão de tentativas. Não sei se a venero ou repudio, assim o faço com meu ego conseqüêntemente.

Um beijo.