PROIBIDO ler e não comentar!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Poesia útil, ou...

Estive pensando, qual seria a utilidade da poesia?
Embelezar o mundo, fruto da boa vontade de quem escreve;
às vezes torná-lo mais triste, quando o escritor assim se sente;
ou seria simplesmente extravasar qualquer que seja o sentimento que se sinta, como um modo de escape, mesmo, da realidade?

Sei que a minha tem utilidade para mim. Marcar tempos, sejam tristes ou felizes, finamente belos. E extravasar, também.

Mas só pensei na pergunta em si, e nem tanto na resposta...
[É, era pra ser bem curto mesmo]

domingo, 27 de janeiro de 2008

Qual a graça de jogar xadrez contra você mesmo?

[Ei, relaxa...
Isso, deita e pensa com calma...
As coisas não estão mal; Você quem está com muita coisa em mente.
Não, não pensa nisso... Cada um tem seu elemento; Lembra que a perfeição não é alcançável, por lógica e física; o fato de algo ser perfeito já é um defeito.
Eu sei que essa teoria é sua.
Claro que gosto delas, e sempre estou a ouví-las; acha que eu andaria contigo se não gostasse?
Ah, sabe que também te adoro...
Eu...



...a porta...]

Taquicardia

Quando quero escrever, quero escrever muito, quero escrever pouco, quero escrever de várias coisas.
Deixe a alma vomitar...
as coisas não precisam seguir ordens lógicas, ainda mais aqui
não precisa ter lógica...
nada precisa...
não...

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Silêncio...

Ainda estou por imaginar o que se passa em tua mente, ou na minha...
Não sei se quero me preocupar com isso...
De repente tudo fica tão longe e sem graça...
De qualquer modo, é o que queres...
Respouse o silêncio que sentencia...

sábado, 19 de janeiro de 2008

Notívago interno

Tão pacata, suave
Tão a nos esperar
Assim me parece a noite.
Sinto seu perfume gélido da janela
Me chama em tonalidades célticas
Um mudo obóe em lá menor me grita
Mas não o ouço
Pois estou preso dentro de mim
e dos outros, ouço silêncio.
A noite, quero sentí-la
Por seus devaneios levado
Por seus beijos enlouquecido
Por suas carícias acalmado.
Ainda assim, estou estático
Não me é desafio que eu possa enfrentar
Ou que eu queira fazer.
Sinto somente as pessoas que não tenho, dentro de mim.
E sinto que me têm, como docemente as deixei.
E a noite está aí, e não tenho escolha, senão dormir
E deixar toda a beleza de lado.
Esperando serena...

domingo, 13 de janeiro de 2008

Tiradentes



Aqui somos eu e o gil, na praça central de tiradentes, tocando para a felicidade dos habitantes, turistas, e de nossa própria felicidade. Além de a música ser passatempo maravilhoso, arrecadar fundos para nossa nobre causa é bem interessante. Arsenal: Folk alemão, Villa-lobos, Improvisos bizarros... Ah, eu amo música...

domingo, 6 de janeiro de 2008

Metadata1

É o tipo de coisa que me vem a mente: o rumo que essa minha página virtual toma. Ultimamente [e bem no começo] anda triste demais. Isso não é legal... diria que é quase ridículo. Deveria ser bonito...

A questão é que não sei exatamente o que escrever. Coisas felizes, coisas tristes, coisas inteligentes, coisas imbecis, coisas pessoais, coisas impessoais. Enquanto não sei exatamente o que escrever, escreverei o que me vem a mente. Acho, afinal, que é assim que deve ser.

Vejo outros blogs, acho maravilhosos. Simples, mesmo. Acho que a expressividade de cada um é muito interessante. Gosto de ler o que as pessoas escrevem, decifrá-las. São as magias nas quais eu acredito: a psicologia e a física quântica...

Se alguém quiser sugerir alguma coisa, estou aberto. Este espaço, afinal, não é só meu. É de tudo o que me compõe, incluindo meus leitores.

Enfim...

...How I wish, how I wish you were here...
...We're just two lost souls swimming in a fish bowl...
...year after year...
...Running over the same old ground...
...What have you found? The same old fears...
...Wish you were here...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Ontem...

À véspera de meu dia, aqui
Escondido e sozinho
Bebendo meu licor escarlate
E me afogo em minhas linhas, sem saber o que esperar

Fugi de mim novamente
Porque seria pior ter continuado ignorando a mim mesmo
Me contorcendo anestesiado em minha cama dura
Me consumindo em meu inconsciente doentio
Espero ter ido longe o bastante
Para sentir o vento e a grama
Para me abandonar, e refletir

Refletir, porque não sei o que me agonia
Refletir, porque minha insanidade destruiria tudo
Todo o perfume e a poesia
E a tranqüilidade que me é essencial
Sei que faço isso pela minha alma que deixei
Para ser digno novamente dela
Não estou completo aqui
Para me equilibrar o quanto for necessário renascerei

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Ano novo?!

Mais um ano se vai. Na verdade, temos sempre a impressão de que ele se esvaiu por nossos dedos, que deveríamos ter feito algo mais. Sempre dizem(os): como passou rápido... Sempre que olhamos para trás temos essa impressão, porque já não estamos mais lá, estudando, trabalhando, sofrendo, chorando. As crises foram superadas, a pele já cicatrizou, os castigos e punições perderam a importância. Porque agora é festa.

E vem a família. E vêm os amigos. Ou vamos lá, a algum lugar, celebrar. Mas não há exatamente algo para celebrar. Acaba um ano, começa outro, mas a vida não muda. O mundo continua girando como sempre fez, a estrutura atômica das coisas não se altera. Fazem promessas: trabalharei, resistirei, economizarei. Esquecerei de todas as promessas, isso sim. Não dou nem 15 dias para que isso aconteça...

E todos dizem a todos: "feliz ano novo". Sabemos que poucos dos nossos cumprimentos são sinceros. Isso talvez faça com que os que são sinceros tenham mais valor, e não prestamos atenção nos outros. Não precisamos, afinal, os dizemos por pura educação.

Pode parecer que acho esse evento imbecil, mas na verdade não. Gosto do efeito das coisas que, mesmo sem significado consistente, une as pessoas. É um evento interessante, nos juntamos com as pessoas das quais gostamos, para comer, beber, ver os fogos... É um pretexto para festejar. E as pessoas ficam tranqüilas, em paz. E brindam a vida.

Esta não foi uma passagem de ano tão perfeita quanto outras. Infortúnios... Não consegui ficar junto de todas as pessoas que mais gosto. Mas certamente durante o ano ficarei junto a elas o quanto for possível, quando for possível.