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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Festivais e violinos

Já são 3 e meia da manhã, e o contingente de barulho continua impassível. Permaneço sentado contra a parede, exausto e raivoso, assim como meus colegas de banda, espalhados pelo salão. O pedal duplo a percutir o bumbo, somado ao cheiro de cigarros, contribuem para que minha fúria e vontade de estar em casa pudessem ser facilmente captadas.

A escassez de pessoas, a hora avançada, o sono de todos, tornava a idéia de tocar, aquela noite, algo talvez odioso. Meus companheiros de banda, irados com a má organização, queriam ir embora. A vocalista discutia com uma garota do público, que insistia para que tocássemos, que, afinal, o resto das pessoas estava lá para nos ouvir tocar. Nós da banda nos estreolhávamos: tocar ou desistir? Desistir me era quase inconcebível, profundamente lastimante, quatro tardes inteiras gastas para ensaiar para esse maldito festival, e não tocar?! Me mataria de pensar na chance que deperdiçaria.

4 horas da manhã. Entreolhares e mais entreolhares. "Vamos tocar então! Umas três músicas só já dão", disse eu , afinal a paixão por tocar me aliviaria a perturbação mental daquela noite.

Ok, todos concordam. A penúltima banda estava na última música. Todos a postos. Corro e pego meu violino nos backstages. Finalmente a guitarra dá seu último grito e a bateria bate o último prato. Nossa vez. Lá vai a banda pro palco. Não é minha vez ainda. Metal Bucetation, do Massacration. Pronto, microfone ajeitado, subo no palco. Saudações, olhares inusitados, curiosos. "Um violino em uma banda de metal!" Não sinto receio, mas ânimo enorme de tocar. E dá-lhe Evanescence e Nightwish. Problemas de volume do violino, posteriormente consertados. Belos arranjos violinísticos deixaram o público bem; se não pela música, pelo menos pela inusitada estética.

E finalmente finda-se com o Fantasma da Ópera, e então tudo torna-se gargalhadas e comentários felizes. Sonho realizado. Aguardemos a próxima participação erudita no metal local...

domingo, 28 de setembro de 2008

Aquem do bem e do mal

O problema de fazer coisas boas é que as pessoas pedem bis.
Precisa-se ser muito bom para ser bom.
Parece então que ser mau é mais fácil, talvez até mais divertido.
Então por que ser bom?

sábado, 27 de setembro de 2008

[des]memórias

Gosto quando as pessoas me esquecem, e então se lembram de mim repentinamente.
Assim sinto justificado meu esquecimento das pessoas.

Lembrar [ou deixar de ignorar] faz um dia mto feliz... ou até libertar alguém de um sofrimento extenso...
é só isso que é preciso...

domingo, 21 de setembro de 2008

Sobre o álcool

Bebentes bebem e têm de se controlar.
Eu bebo meu refri e procuro me descontrolar.

Acho que meu caso é menos problemático...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Monotone, monocromatic, monotheistic

Kael's got her at his bed
Inegately empty he declared
"Let me see what she's got"
Lovely nude made him mad
Monocromatic ridiculous sex
Ended his heart and mind bad