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sábado, 31 de outubro de 2009

Contente!

Eu não me contento.
Não me contento com o pouco, o mesquinho, o fraco.
Não me contento em dormir com a noite toda pela frente.
Não me contento com uma vida, quando posso ter todas as vidas possíveis.
Meu corpo não aguentaria, minha existência e materialidade filosófica se aniquilariam.
Mas ainda assim, incontentável.
Como me contentaria?
Assim, incontente, sofro de várias sortes de violências da existência.
Violências que não se contentam.

7 comentários:

Djalma Guimarães disse...

Acho que não deve se contentar mesmo. Tantas vidas possíveis, se resumir a uma só.. nem rola.
axé!

J. disse...

Me parece ser tão preso a questões torpes e vagas. Não entendo o porque.
Do que adianta se torturar com pensamentos? Onde isso leva se não à loucura ou vazio?
Controle-se e saberá o que lhe contentará.

Anônimo disse...

não posso falar nada, sou uma incontente patalógica.

Laura Reis disse...

[respondendo]

é uma coisa fútil sobre mim.
não.

Um disse...

Como Teto disse.
É possível se contentar com algo sabendo-se que poderia ter bem mais?

Leozoide disse...

contentar-me parece uma espécie de morte, de desistir da vida, de querer mais.
Não sou dado ao estoicismo, acho que as paixões criam a vida, e a pintam do modo a lhe prover beleza.
mas acabo mesmo me torturando com esse tipo de coisa...

J.P. disse...

Nu. Parabéns, Leo, a de dormir matou..