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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Acordes e corpos silenciosos

O silêncio me assombra e me sossega.
Me assombra tua cabeça tão próxima, e tão silenciosa.
Estamos juntos, nosso calor é um só,
Nossas mentes tão adjacentes, e tão intocáveis,
Meus pensamentos gritam no êxtase que ainda me reverbera,
Seus loucos pensamentos, imagino, cintilam furiosos, por ora saciados,
E ainda assim, mentes gritantes, cabeças tão próximas,
Corações a trocarem batidas [des]compassadas pela pele,
expressões vitoriosas nos rostos,
carinhos a circundar o tato,
sussuros delirantes nos ouvidos,
teu perfume a inebriar meus pensamentos
e teu gosto a girar em minha língua,
ainda assim,
mesmo nessa harmonia e contato e paz,
não ouço sua mente a falar com a minha.

Talvez isso me sossegue.
Mas isso não me importa, realmente.
Tudo está perfeito...
e sei que você também concorda...

3 comentários:

Leozoide disse...

das poucas poesias atuais que escrevi...
mas acho q ficou legal...
vida anda cheia de poesia, mas no papel, pouca coisa...

Anônimo disse...

bonita poesia, biscoitinho =)

Ass: Lucy*

Leozoide disse...

este eu fiz pq eu fico mto intrigado com uma coisa simples: que no silêncio do amor noturno, enquanto todo o mundo dorme, e nosso amor se revolve furioso ou saciado, principalmente quando saciado, com as nossas cabeças a girarem loucamente, mas estáticas, uma encostada na outra, fico realmente intrigado como não consigo ouvir o que sua mente pensa.