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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O branco que não sara

Branco. É o que vejo.
Um apático branco, quase o mar de leite de Saramago.
Sorrisos tristes tentam desenhar alguma figura
Menos estática, a minha frente.
Os olhos sangram às vistas de bocas a sangrar,
Mas é um sangue branco
Congelado e interno,
Branco. Quase cinza.
Mas ainda assim branco.
Não exalam prazeres as bocas ou os olhos
Ou as comidas e os sons débeis, frutos de um instrumento ao Léu.
Uma batida desesperançada, um acorde dissonante,
E mais nada me toca o coração
Branco, quase cinza.
Mas ainda assim o mar de leite de Saramago.

2 comentários:

Unknown disse...

eita...que coração mais sem cor =P

Anônimo disse...

Cores a sua vida!!!