Branco. É o que vejo.
Um apático branco, quase o mar de leite de Saramago.
Sorrisos tristes tentam desenhar alguma figura
Menos estática, a minha frente.
Os olhos sangram às vistas de bocas a sangrar,
Mas é um sangue branco
Congelado e interno,
Branco. Quase cinza.
Mas ainda assim branco.
Não exalam prazeres as bocas ou os olhos
Ou as comidas e os sons débeis, frutos de um instrumento ao Léu.
Uma batida desesperançada, um acorde dissonante,
E mais nada me toca o coração
Branco, quase cinza.
Mas ainda assim o mar de leite de Saramago.
PROIBIDO ler e não comentar!
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
O branco que não sara
by Leozoide at 8:13 PM
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2 comentários:
eita...que coração mais sem cor =P
Cores a sua vida!!!
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