Gasto demais a poesia na vida
Nos olhares, atitudes, admirações,
Logo pouco me impele a poesia ao papel
Das letras argênteas duras mas de sopro leve.
Sou Eu Lírico com pouco papel.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
O branco que não sara
Branco. É o que vejo.
Um apático branco, quase o mar de leite de Saramago.
Sorrisos tristes tentam desenhar alguma figura
Menos estática, a minha frente.
Os olhos sangram às vistas de bocas a sangrar,
Mas é um sangue branco
Congelado e interno,
Branco. Quase cinza.
Mas ainda assim branco.
Não exalam prazeres as bocas ou os olhos
Ou as comidas e os sons débeis, frutos de um instrumento ao Léu.
Uma batida desesperançada, um acorde dissonante,
E mais nada me toca o coração
Branco, quase cinza.
Mas ainda assim o mar de leite de Saramago.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
domingo, 5 de outubro de 2008
As coisas dão-se
Sempre me reequilibro. A questão de ajudarem influencia no tempo de recobrar-me, e no estado que sairei de cada situação caótica.
Sobre a mutabilidade humana induzida
Me pergunto se as pessoas deslocadas e não amadas têm possibilidade de sair de tal situação. Se aquele que ninguém acha legal, q ninguém considera, se a rejeição está infundida nele ou se é algo adquirido e desadquirível...
Me pergunta também se as pessoas mudam. Eu dou conselhos às pessoas de como mudar, serem melhores pra elas e para as pessoas a volta, mas admito que realmente não sei se as pessoas podem mudar. Ainda mais com o fato de eu não dar crédito ao conceito de livre-arbítrio.
De qualquer modo, tudo é triste assim...
A cura para todo o mal
Por que eu não consigo aprender que a cura para minhas raivas e tédios é mudar os ares e entreter-me inusitadamente?!
[agora vê se não esquece]
sábado, 4 de outubro de 2008
You can tell by the red in my eyes
"They'll say just:
let
her
crash
and
burn
she'll learn.
The attention just encourages her"
'Girl Anachronism' from The Dresden Dolls